segunda-feira, 4 de junho de 2012

Combustíveis

Queridos Nerds,
O tema da aula de hoje está relacionado a um grande problema da sociedade contemporânea: os Combustíveis!
Por se estar ligado intimamente a temática ambiental, é um dos grandes assuntos abordados pelo ENEM. Em linhas gerais os combustíveis se dividem em origem fóssil e renováveis. O resumo abaixo apresenta cada um deles, com vantagens e desvantagens em suas aplicações.

1. Combustíveis fósseis

São combustíveis derivados do Petróleo. Dividem-se em:

O GNV (Gás Natural Veicular, Metano)

-       Apresenta o menor nível de emissão de gases (1 carbono)
-       Sua queima não produz CO.
-       Tem o menor poder calorífico.
-       É adaptado aos motores atuais.

A Gasolina

-       Apresenta médio nível de emissão de gases (predomínio de 7 a 8 carbonos).
-       É o combustível mais utilizado no mundo.
-       Tem alto poder calorífico.
-       Sua obtenção (assim como o diesel) gera menor impacto ambiental que a produção de álcool.


O Diesel

-       Apresenta alto nível de emissão de gases (14 a 20 carbonos).
-       É o combustível mais poluente.
-       Utilizado em frotas de caminhões, ônibus e furgões.
-       Tem o maior poder calorífico.



2. Combustíveis Renováveis


São combustíveis formados a partir da biomassa, portanto absorvem todo o carbono emitido a atmosfera durante a queima, em seu processo de formação.

O Álcool

-       Apresenta baixo nível de emissão de gases (2 carbonos)
-       Fonte de energia renovável (cana-de-açúcar e milho)
-       Alia maturidade tecnológica e baixo custo de produção.
-       Pode ser misturado a gasolina (bipolar)



Biodiesel e biogás

-       Produzidos a partir da biomassa
-       Fonte de energia renovável (cana-de-açúcar e milho)


Como isso se aplica a minha vida?

Combustíveis x Impacto Ambiental


O uso exagerado de combustíveis causa uma série de impactos ambientais. Chuva ácida (devido a liberação de óxidos de enxofre e nitrogênio) e o aquecimento global (devido ao aumento da emissão de CO2) são os dois principais. 
Veja abaixo um vídeo que ilustra os 300 anos de impactos ambientais gerados pelos combustíveis fósseis.


Caiu no ENEM

(2011)
O

Resolução:





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como fazer uma boa redação no ENEM?


Olá, pessoal!

Sejam todos bem-vindos!

Quando o assunto é redação, a reação é quase unânime: caras feias e uma certa cautela para começar a escrever. Não existe milagre que nos faça escrever bem, o que há, na verdade, é força de vontade aliada à técnica e à prática. Prontos? Então, mãos à obra!

Inicialmente, é preciso saber analisar os assuntos mais comuns na prova do ENEM. Geralmente, são temas de abordagem social que reiteram a necessidade de defesa de um ponto de vista e de propostas que não firam os direitos humanos.

A seguir, estão listados todos os temas de redação do ENEM ao longo desses anos:

1998: Viver e aprender.
1999: Cidadania e participação social.
2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?
2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?
2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?
2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?
2005: O trabalho infantil na realidade brasileira.
2006: O poder de transformação da leitura.
2007: O desafio de se conviver com as diferenças.
2008: Ações de preservação da Floresta Amazônica.
2009: O indivíduo frente à ética nacional.
2010: O trabalho na construção da dignidade humana.
2011: Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado.

Temas complexos? Complicados? Não necessariamente. O candidato preparado e bem informado sobre o modelo de prova leva vantagem. É preciso analisar o histórico do exame, conhecer o perfil das propostas e dominar a estrutura desse tipo de texto.

Para começo de conversa...

A tipologia textual cobrada é a dissertação argumentativa. Esse tipo de texto tem por característica básica a construção de um posicionamento crítico claro e objetivo diante de uma temática.

Primeiro, é preciso entender que dissertar não é o mesmo que argumentar, apesar de muitos pensarem dessa maneira. Dissertar é “falar sobre algo”, “discursar”. A argumentação, por sua vez, já propõe a defesa de uma ideia. Dessa forma, quando dissertamos de maneira argumentativa, ao mesmo tempo em que discursamos sobre um tema, nos posicionamos criticamente, estabelecendo um discurso persuasivo.





Apesar de a dissertação argumentativa trabalhar com a persuasão, não estabeleça interlocução no seu texto, ou seja, não converse diretamente com o leitor.


Além disso, uma das principais orientações para se construir uma dissertação é não utilizar a primeira pessoa do singular. Entretanto, muitos alunos ainda têm dúvidas quanto a isso. Geralmente, ouço perguntas do gênero:

“Como escrever sobre um assunto, tendo de defender uma ideia própria, mas sem utilizar a primeira pessoa?”

Ou ainda:

“Como expressar aquilo que eu penso sem escrever ‘eu acho’ ou ‘na minha opinião’ ?”

É importante estabelecermos uma diferença entre parcialidade e subjetividade. É possível, sim, defender uma visão sobre um tema sem transparecer emotividade.

Ser parcial é defender um lado; ser subjetivo é ser pessoal, expressivo, emotivo.

Observe o exemplo a seguir:

Tema: a importância da política para o desenvolvimento social.

Analisemos as duas sentenças construídas sobre esse assunto:

I) Eu acho um absurdo o descompromisso de alguns políticos com o país.

II) É preciso que haja mudanças na estrutura política do país.

Note que a sentença I, além de parcial, é extremamente subjetiva. Marcas gramaticais como o verbo na primeira pessoa e o uso da expressão qualificadora “um absurdo” transparecem uma forte emotividade. Já a sentença II não deixa de expor uma opinião, no entanto, não é subjetiva como a primeira.

O discurso da sentença II é o correto quando se trata de um texto dissertativo argumentativo. Lembrem-se de que a defesa de um ponto de vista é fundamental e, para isso, não é necessário ser subjetivo.

Não há dúvidas: uma argumentação contundente é imprescindível. Esse é um dos critérios que mais pesam na construção do texto. Devemos fundamentar bem nossa opinião, não “ficar em cima do muro” e estabelecer um discurso claro e objetivo. Uma redação com bons argumentos sai na frente da disputa.

A estrutura textual – noções básicas

Uma dissertação argumentativa divide-se, basicamente, em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Ao longo de nossas próximas aulas, iremos analisar mais profundamente cada uma delas.

Na aula de hoje, veremos apenas um breve esquema:

INTRODUÇÃO: corresponde ao primeiro parágrafo do seu texto. Nela, apresenta-se o tema, contextualizando o leitor, e formulação a chamada tese que se trata de uma ideia central sobre o assunto, uma opinião formada sobre o tema.

DESENVOLVIMENTO: cada parágrafo dessa parte corresponde a um argumento. É nessa parte do texto que se desenvolvem as ideias que sustentarão a tese inicial.

CONCLUSÃO: parte final do texto. Nesse último parágrafo, retoma-se a tese e finaliza-se o raciocínio. É comum a formulação de propostas e de sugestões relacionadas ao tema desenvolvido.

Após compreendermos o objetivo e as características gerais de uma redação dissertativa argumentativa, poderemos aprofundar outras questões: a estrutura, as técnicas de argumentação, os tipos de introdução, a conclusão da ideia...

Mas isso já é assunto para as próximas aulas!

Não tenham medo de escrever. Pratiquem, testem, explorem suas ideias. O momento de lapidar o conhecimento é agora. Assim, vocês se sentirão muito mais seguros na hora em que o jogo estiver valendo,

A redação não é um bicho de sete cabeças e juntos vamos perceber isso!




Olá Amigos,

Hoje vamos falar de um dos processos de inauguração da Idade Moderna: as Grandes Navegações (Séc. XV-XVI). Também conhecida como Expansão Ultramarina Europeia, representa um período de um alargamento do mundo europeu em termos espaciais, econômicos e sociais para além dos limites do mundo até então conhecido ou constantemente visitado. Mas o que levou os povos do Velho Continente a lançarem-se em tão perigosas expedições. Eis aqui alguns elementos importantes:
1.       Necessidades de Novas terras agricultáveis
2.       Busca por novas fontes de metais preciosos
3.       Procura por novas fontes de matérias primas
4.       Crença na existência lugares míticos e/ou paradisíacos
É importante compreender que esse continente vivia intensas transformações entre os séculos XVI a XVI. Alterações nas dinâmicas populacionais, políticas e também econômicas eram percebidas, como no processo de renascimento das atividades comerciais e urbanas e pela emergência de um estado mais centralizado que acabaria por dar origem aos Estados Modernos, estão entre os fatores que contribuem para tal expansão. E nesse processo destaca-se a ação dos portugueses que foram pioneiros nesse processo por reunirem os seguintes fatores
a.       Precoce formação de Estado centralizado (Revolução de Avis 1383-1385)
b.      O presente espírito de reconquista (Combate ao infiel ou mouro – muçulmanos que ocuparam a Península Ibérica)
c.       Burguesia financiadora e ávida por lucros
d.      Desenvolvimento dos conhecimentos náuticos (Uso de instrumentos de localização como bússolas, astrolábios, sextantes e quadrantes, de navegação como as caravelas, etc.)
e.      Posição geográfica que favorecia o desenvolvimento de técnicas náuticas
Veja aqui um pequeno vídeo explicando os principais pontos da expansão lusa


Além dos lusos os espanhóis também lançaram-se ao mar no final do século XV após a centralização de seu estado com o casamento dos Reis Católicos - Fernando de Aragão e Isabela de Castela, sendo o principal expoente Cristóvão Colombo, aquele que acreditando na circunavegação em direção às Índias atingiu a América

Vamos às questões?
http://www.youtube.com/watch?v=eLAUBfPVp2c

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Física - Aula 1 - Cinemática do movimento circular

Ola para todos

A cinemática é a parte da Física que vai estudar os movimentos sem se preocupar com as causas. Isto é, não sei porque o carro anda, mas sei que ele anda. E me interessa o tempo que gasta, a distância que percorre, a velocidade, a aceleração, coisas assim.
Nos vestibulares tradicionais o que mais aparece é a velha relação


que corresponde a velocidade média. Geralmente sendo usada para contas e mais contas.
 



Contudo, uma relação interessante é a relação da VELOCIDADE ANGULAR (w).

A velocidade angular vai nos dizer qual é o ÂNGULO feito por um móvel em um movimento circular. Assim, em vez de calcular distâncias, mede-se ângulos.

A velocidade angular fica definida como

 



onde o       corresponde a variação do ângulo em radianos (graus não serve – lembre-se que
radiano = 180o )

E o mais legal aqui é pegar os movimentos que se repetem (periódicos).

Quando um móvel completa uma volta ele faz um ângulo de 2 rad em um tempo chamado período. E o período é inverso da freqüência. Então temos as relações 


Quando um móvel completa uma volta ele faz um ângulo de 2p rad em um tempo chamado período. E o período é inverso da freqüência. Então temos as relações


 



 Essa última relaciona as voltas de um movimento circular.


A velocidade linear V está ligada à velocidade angular w através do raio


v = w R


Aqui é bom observar algo:

Polias ligadas



Associação 1 -  mesmo eixo


Nesta associação quando uma polia completa uma volta a outra completa uma volta, logo ambas possuem a mesma velocidade angular.
                 
               wA = wB


Associação 2 – eixos distintos




Nesta associação quando a polia maior completa uma volta a outra menor completa um numero maior de voltas. Contudo, por estarem presas por uma correia, elas possuem a mesma velocidade linear nos pontos de contato com a correia.

        VA = VB

Assim     wARA = wBRB

logo 2pfA RA = 2pfB RB

e  fA RA = fB RB

Onde f é a frequência de rotação.


Vamos ver um exercício resolvido:

(Enem) As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura A.



O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas coroas.
Quando se dá uma pedalada na bicicleta da figura B (isto é, quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa), qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de um círculo de raio R é igual a 2pR, onde p =3 ?
a) 1,2 m
b) 2,4 m
c) 7,2 m
d) 14,4 m
e) 48,0 m

As coroa acionada pelos pedais está presa à catraca traseira por uma corrente. Assim ambas possuem a mesma velocidade linear.

Assim     wARA = wBRB

logo 2fA RA = 2fB RB 

      2 RA fA = 2 RB fB

   para uma volta fA = 1

30.1 = 10. fB       fB = 3

Significa que para cada pedalada a catraca traseira fará 3 voltas. Como a roda traseira está presa no mesmo eixo, também fará três voltas. Então a bicicleta andará 3 x 2onde R é o raio da roda de trás (40 cm = 0,4 m).

Distância 3 x 2R = 3 x 2 x 3 x 0,4 = 7,2 m

Letra C

Veja a questão comentada 
 

Até a próxima



Aula 1 História


Olá amigos,

hoje estudaremos o primeiro dos temas relacionados à prova das Ciências Humanas e suas Tecnologias que são transversais as diversas disciplinas envolvidas no exame. As matrizes do Novo Enem exigem que os candidatos sejam capazes de Dominar Linguagens, Compreender Fenômenos, Construir Argumentação, Enfrentar Situações-Problema e Elaborar Propostas sendo que para cada conjunto de saberes relacionados, uma série de habilidades envolvidas. No que nos diz respeito, as habilidades foram divididas em 6 áreas que tratam das competências relacionadas a interação entre o homem, o espaço, as identidades, os sistemas culturais, os papéis históricos desempenhados, as transformações sociopolíticas, econômicas e técnicas, assim como a compreensão de importantes conceitos das humanidades. O nosso encontro de hoje dedica-se ao conceito de Patrimônio.

Mas eu preciso preocupar-me com habilidades, competências e afins?

Certamente! É fundamental o domínio da forma da prova e o que a mesma vai exigir de você, além de estudo, dedicação e paciência para enfrentar a maratona. Vamos então entender que conceito é esse, o de Patrimônio?
A noção de patrimônio é uma das noções mais subjetivas da construção do discurso histórico e nas relações sociais. E isso por quê? Pois se trata de um conceito que só é compreensível quando lançamos mão do produto homem X tempo, ou seja, tratamos de algo que é mergulhado em um caldeirão de subjetividade.

O patrimônio pode ser definido como um conjunto material, e imaterial, que marcam as manifestações humanas no correr do tempo. Sua caracterização depende da sociedade no qual está inserido e de que forma tal monumento, edifício ou prática, guarda sentido e valor histórico em determinado espaço temporal. 

Mas como assim professor?

No início do século XX a preocupação, ou o entendimento, acerca do patrimônio era bem diferente. Em 1933 uma reunião na cidade de Atenas aprovou uma política que se dedicava a proteger os monumentos mais significativos e vultuosos da história da humanidade, desconsiderando o seu entorno ou os de menor magnitude. As determinações da Carta de Atenas, realizada antes da II Guerra Mundial, logo seriam substituídas por outras depois do conflito. O impacto da destruição, de homens e de suas obras, que a segunda Grande Guerra gerou, levou a uma mudança na concepção de patrimônio e de sua abrangência.
No Brasil o órgão responsável pelas políticas patrimoniais é o  Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPHAN. O mesmo divide as práticas patrimoniais em dois conjuntos: o patrimônio Material e o Imaterial. Material e Imaterial, como assim?

O patrimônio material seria formado com base em legislações específicas é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.” Ou seja, são as formas mais tradicionais de patrimonialização: edifícios, monumentos, documentos, coleções, acervos em geral.

Já o patrimônio imaterial, segundo a UNESCO, "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." Sendo “transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.” Logo, as manifestações, as práticas, os elos culturais e sociais também são passíveis de patrimonialização. Vale a pena dar uma olhada no trabalho Os sambas, as rodas, os bumbas e os meus bois no sitio do Iphan e entender um pouco mais com o que vem sendo feito para a proteção do patrimônio brasileiro.

Vejam esses dois trabalhos organizados pela TV UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) clicando aqui e o segundo sobre patrimônio material clicando aqui     .

Vamos às questões comentadas?



quarta-feira, 18 de abril de 2012


TEMPO É APROVAÇÃO.










Olá meus alunos,

Hoje vou bater um papo com vocês sobre um tema preocupante que sempre escuto dos meus alunos sobre a prova ENEM : “ Jeff, a prova estava fácil mas não deu tempo de fazer tudo pois tinham muitas contas grandes e chatas”. Provavelmente você já deve ter passado por isso.

De fato essas contas estão na prova para que você escolha o caminho mais longo e de questão em questão perdemos muito tempo para resolver a prova inteira.
Vamos pegar como exemplo uma questão do ENEM 2011.

           Ex.: Uma enquete, realizada em março de 2010, perguntava aos internautas se eles acreditavam que as atividades humanas provocam o aquecimento global. Eram três alternativas possíveis e 279 internautas responderam à enquete, conforme mostra o gráfico.















Analisando os dados do gráfico, quantos internautas responderam “NÃO” à enquete?
A) Menos de 23.
B) Mais de 23 e menos de 25.
C) Mais de 50 e menos de 75.
D) Mais de 100 e menos de 190.
E) Mais de 200.

Vamos resolver:

A questão trata de um assunto bastante comum no ENEM: PORCENTAGEM.
Basta calcular o quanto 25% (porcentagem das  pessoas que responderam NÃO) representa em relação ao total de 279 internautas que responderam a enquete,

25% de 279 internautas.
  25   . 279                                                                                                                                                                                
 100

Aí é que nós ganhamos alguns segundos ou minutos preciosos. A multiplicação de 25 por 279 não é um conta que qualquer pessoa faça de cabeça.  Se observarmos, as resposta não estão exatas. Todas envolvem intervalos, então podemos aproximar os valares de modo que possamos fazer as contas de cabeça.

Podemos por exemplo aproximar 279 para 200 e depois para 300 que a opção correta não mudará. A conta você faz rapidinho e de cabeça.

Se usar 200 à 25 . 200 = 50
                       100
Se usar 300 à 25 . 300 = 75
                       100
Lembrando que para dividir por 100 é bem fácil. Basta voltar duas casas!

Portanto, o gabarito será a letra D.

Não seja teimoso



Na hora da prova não esqueça que o fundamental é a quantidade de acertos. As questões tem pesos diferentes, sendo que as mais difíceis tem maior valor. Porém, essa diferença não justifica nenhum esforço extra para acertar as questões mais complicadas.

São muitos itens para o tempo de prova, portanto priorize as questões mais fáceis, buscando a maior quantidade de acertos possível.

Alguns exercícios nos desafiam. Lemos e queremos acertar de qualquer jeito. Porém, muitas delas tomam muito tempo e por mais que acerte, você deixara de responder diversas outras, impactando negativamente seu resultado.


  
Portanto, não esqueça: no dia da prova não seja teimoso. Se encontrar dificuldade, passe para a próxima questão. Sua vitória será conseguir mais acertos, não resolver as questões mais difíceis.